Bem-vindo ao nosso site

 

A.·.G.·.D.·.G.·.A.·.D.·.U.·.

Caros IIr.·., sejam bem-vindos ao nosso site. Ele foi criado para informar sobre nossa A.·.R.·.L.·.S.·. Guardiões da Luz, n.° 64, do Or.·. de Gameleira/PE.

Notícias aos visitantes

A nossa Oficina trabalha todas às Quartas-feira, às 20h e está localizada à Av. Caetano Monteiro, n.° 350, 1.° Andar, Centro.

Guardiões da Luz no Twitter

 

A Loja Guardiões da Luz, n.° 64 agora está no Twitter e no Facebook. Quem quiser seguir o endereço é @guardioesdaluz, no twitter e www.facebook.com.br/LojaMaçônicaGuardiõesdaLuz,64.

 

A Capela de São José de Botas localiza-se na cidade de Tamandaré, município de mesmo nome, em Pernambuco, no Brasil.
O Acervo Histórico Cultural denominado "Igreja e Casa Paroquial de São José de Botas" foi erguido em homenagem a devoção à São José de Botas, que possuía Botas e Cajado de Ouro (Tradição Religiosa do Final do Século XVIII), advindas de idéias Pré-Republicanas, Revolucionárias Francesa, que chegaram aos postos do Recife no período do Brasil Colônia, onde a Coroa Portuguesa sustentava a Igreja em troca de obediência. Proibia a entrada de novos Cultos Religiosos, confirmava as sentenças da Santa Inquisição e executava as penas... O Estado concedia licença para construção das Igrejas, as quais eram edificadas pelas confrarias ou irmandades, o chamado Padroado (Direito de concessão de benefícios pelo Protetor), - os ricos comerciantes; os Maçons! - A sua construção remonta ao final do Século XVIII, em área particular na praia de Tamandaré (atual Rua São José, no sítio de mesmo nome), pertencente à família do Sr. Nestor de Medeiros Accioly (falecido), que adquiriu a propriedade em 1902 Em estilo Colonial Barroco, em seu frontispício encontra-se o Brasão de São José de Botas que destaca as "Ferramentas do Carpinteiro": Régua, Serrote, Compasso, Esquadro, além do tradicional "Ramo de Lírios" que expressa a "Pureza de São José", esposo da Virgem Maria, Maria Santíssima, a Mãe de Jesus.

C O N V I T E

 

Caros Irmãos de nossa Sublime Ordem

S.'.F.'.U.'.

Cumprimentando-os fraternalmente, informamos que no próximo dia 09/06/2013 (domingo), às 8h00, a nossa humilde Oficina estará realizando - A.'.G.'.D.'.G.'.A.'.D.'.U.'.- uma Sessão Magna de ELEVAÇÃO que permitirá o acesso de três irmãos ao Grau 2.

Assim, os que fazem a Loja Guardiões da Luz, n.° 64, convida os Obreiros da Sublime Ordem, para que fortaleçam as nossas Colunas com suas respeitáveis presenças, unindo vibrações e pensamentos positivos para o bom êxito dos nossos trabalhos. Ao final, teremos um almoço no Clube da Associação Comercial da Gameleira, onde, também, comemoraremos o período junino.

Rogamos ao G.'.A.'.D.'.U.'. que ilumine a todos, nos proteja em Seu poder infinito e nos guarde na Sua paz!

Fraternalmente,

NELSON RAPOSO BRAGA NETO

V.'.M.'

 

MAÇONS DESNECESSÁRIOS


Uma das situações, talvez a mais dolorosa para um homem, é quando ele se conscientiza de que é totalmente desnecessário, seja no ambiente familiar, no trabalho, na comunidade ou, principalmente, para nós Maçons, na nossa Instituição.
Os Maçons tornam-se desnecessários: 

Quando, decorrido algum tempo de sua Iniciação ao primeiro grau da Ordem, já demonstram desinteresse pelas Sessões, faltando constantemente, demonstrando não estarem comprometidos com a Instituição, apesar de terem aceitado a Iniciação e terem feito um juramento solene.

Quando, durante as Sessões, já “enturmados”, ficam impacientes com as instruções, com as palestras ou com as palavras dos Irmãos mais velhos, achando tudo uma chatice, uma bobagem que atrasa o ágape e a esticada.

Quando, ao tempo da apresentação de trabalho para aumento de Salário, não têm a mínima idéia dos assuntos dentre os quais podem escolher os seus temas. Simplesmente “copiam” alguma coisa de um livro e apresentam-no, pensando que ninguém vai notar.

Quando, ainda Companheiros, começam a participar de grupos para ajudar a eleger o novo Venerável e, não raro, já pensando seriamente em, assim que chegarem a Mestres, começarem a trabalhar para obter o ” poder” na Loja.

Quando Mestres, não aceitarem que ainda não sabem nada a respeito da Ordem e acharem que estudar e comparecer ao máximo de Sessões do ano é coisa para a administração, para os Companheiros e Aprendizes.

Quando Mestres, ao participarem das eleições como candidatos a algum cargo na Loja, principalmente para o de Venerável, e não forem eleitos, sumirem ou filiarem-se a outra Loja onde poderão ter a “honra” de serem cingidos com o avental de M.’.I.’., que é muito mais vistoso do que o de um “simples” Mestre.

Quando já Mestres e até participando dos graus filosóficos não terem entendido ainda que o essencial para o verdadeiro Maçom é o seu crescimento espiritual, a sua regeneração, a sua vitória sobre a vaidade e os vícios, a aceitação da humildade e o bem que possam fazer aos seus semelhantes, e que, a política interna, a proteção mútua, principalmente na parte material, é importante mas não essencial.

Quando, como Aprendiz, Companheiro ou Mestre, não entenderem que a Loja necessita que suas mensalidades estejam rigorosamente em dia, para que possam fazer frente às despesas que são inevitáveis.

Quando como Venerável-Mestre, age de forma mesquinha, de forma a ocultar de todos os obreiros de sua Loja, fatos e eventos que tenha claramente interesses materiais particulares.

Quando, como Veneráveis Mestres deixa o caos se abater sobre a Loja, não sendo firmes o suficiente para exercer sua autoridade; não tendo um calendário com programação pré-definida para um período; não cobrando de seus auxiliares a consecução das tarefas a eles determinadas, e não se importando com a educação maçônica, que é primordial para o aperfeiçoamento dos obreiros.

Quando, como Vigilantes, não entenderem que, juntamente com o Venerável Mestre, devem constituir uma unidade de pensamento, pois, em todas as Lojas nas quais um, ou os dois Vigilantes não se entendem entre si e, principalmente não se entendem com o Venerável, o resultado da gestão é catastrófico.

Quando, como Guarda da Lei, nada sabem das leis e regulamentos da Potência e de sua própria Loja, e usam o cargo apenas para discursos ocos e intermináveis.

Quando, como Secretários, sonegam à Loja as informações dos boletins quinzenais, as correspondências dos Ministérios e, principalmente, os materiais do departamento de cultura, que visam dotar as Lojas de instruções e conhecimentos que normalmente não constam dos rituais, e são importantes para a formação do Maçom.

Quando, como Tesoureiros, não se mostram diligentes com os metais da Loja, não se esforçam para manter as mensalidades dos Irmãos em dia e não se importam com os relatórios obrigatórios e as prestações de contas.

Quando, como Hospitaleiros, não estão atentos aos problemas de saúde e dificuldades 
dos Irmãos da Loja. Quando constatamos que em grande número de Lojas, com uma freqüência média de vinte Irmãos, se recolhe um tronco de beneficência de R$ 10,00 (dez reais) em média, todos são desnecessários, pois a benemerência é um dever do Maçom.

Quando, como Chanceleres, não dão importância aos natalícios dos Irmãos, cunhadas, sobrinhos e de outras Lojas. Quando, em desacordo com as leis, adulteram as presenças, beneficiam Irmãos que faltam e não merecem esse obséquio.

Quando a Instituição programa uma Sessão Magna Pública para homenagear alguém ou alguma entidade pública ou privada, constata-se a presença de um número irrisório de Irmãos, dando aos profanos uma visão negativa da Ordem, deixando constrangidos aqueles que se dedicaram e se esforçaram para realizar o evento à altura da Maçonaria. Todos esses Irmãos indiferentes, que não comparecem habitualmente a essas Sessões, são desnecessários à nossa Ordem.

Muito mais haveria para se dizer em relação aos Irmãos desinteressados da nossa Sublime Instituição.

Fiquemos por aqui e imploremos ao Grande Arquiteto do Universo que ilumine cada um de nós, para que possamos agir na Maçonaria com o verdadeiro Espírito Maçônico e não com o espírito profano, e roguemos ainda, que em nenhuma circunstância, seja na família, no trabalho, na sociedade ou na Arte Real, tornemo-nos desnecessários, pois deve ser muito triste e frustrante para qualquer um sentir-se sem importância e sem utilidade no meio em que se vive.

Que o G.'.A.'.D.'.U.'. nos ajude sempre e nos ilumine.

 

À.'.G.'.D.'.G.'.A.'.D.'.U.'.

UM PAPA NA MAÇONARIA

Dentre os Papas, destacou-se pelo ódio anticristão contra a Maçonaria, Pio IX. Mostrou-se rancoroso contra a Instituição depois de Papa. Pio IX chamava-se Giovanni Ferreti Mastai. Ele foi Maçom, tendo pertencido ao quadro de obreiros da Loja Eterna Cadena, de Palermo (Itália). Sob o número 13.715 foi arquivada, em 1839 na Loja Fidelidade Germânica, do Oriente de Nurenberg, uma credencial de que foi portador o Irmão Giovanni Ferreti Mastai, devidamente autenticado, com selo da Loja Perpétua, de Nápolis. Como Irmão, como Maçom, Giovanni Ferreti Mastai foi recebido na Loja Fidelidade Germânica.

O Irmão Ferretti nasceu em 1792. Passou dois anos no Chile, servindo como secretário do vigário apostólico Mazzi; foi Arcebispo de Spoleto em 1827, bispo de Imola em 832 e foi elevado a Cardeal, em 1840, e eleito Papa em 1846. Confrontando-se as datas, verifica-se que, em 1839, quando o Irmão Ferretti foi fraternalmente recebido na Loja Maçônica na Alemanha, já era Bispo. Ascendendo a Papa, Giovanni Ferretti Mastai traiu seu Juramento, feito em Loja Maçônica, com a mão sobre o Livro da Lei e “honrou” a Maçonaria com o seu ódio, culminando com a publicação, em 08 de dezembro de 1864, do Syllabus, e em que amontoou todas as bulas papais e encíclicas contra a Maçonaria, de que fizera parte.

A Loja Eterna Cadena, filiada à Grande Loja de Palermo, em 26 de março de 1846, considerando o procedimento condenável do Irmão Giovanni, resolveu expulsá-lo como traidor, depois de convocá-lo para defender-se. Sua expulsão foi determinada por Victor Manuel, Rei da Itália e de toda a Península e Grão-Mestre da Maçonaria da Itália, que decretou mais tarde, em 1865 sua expulsão da Ordem por ter excomungado todos os membros da Maçonaria.

 Sua expulsão pelo Rei italiano e Grão-Mestre foi classificada como Perjuro.

A Igreja Católica sempre tem procurado ocultar este episódio. Pio IX que tão ferozmente investiu contra os Maçons, sobretudo os da Itália, foi feito prisioneiro em 20 de setembro de 1870, pelos patriotas que lutavam e conquistaram a Unificação Italiana, tendo à frente vários Maçons inclusive, entre eles: Garibaldi, Mazzini, Cavour, Manzoni e outros. Apesar de feroz inimigo da Maçonaria, que traiu, Pio IX foi tratado com consideração pelos Maçons, seus aprisionadores. Viram nele o antigo Irmão transviado e, embora fosse ele um Perjuro, prevaleceu o Princípio Sagrado de Fraternidade. Foi belíssima a lição de amor ao próximo, dada pelos Maçons ao Papa Pio IX.

Em consequência da bula Syllabus de Pio IX, contra a Maçonaria, é que surgiu no Brasil, a rumorosa Questão dos Bispos, também denominada Questão Epíscopo-maçônica, quando Dom Vital, Bispo de Olinda, e Dom Antonio Macedo, Bispo do Pará, pretenderam que o Syllabus se sobrepusesse às Leis Civis Brasileiras, exigindo que as Irmandades religiosas eliminassem do seu seio os numerosos Maçons católicos que a compunham.

As Irmandades reagiram e recorreram à Justiça, tendo tido ganhado de causa. Os Bispos não acataram a decisão da Justiça. Foram julgados e condenados a quatro anos de prisão, com trabalho forçado. Um ano e pouco depois o Duque de Caxias, Maçom, então Presidente do Ministério do Segundo Império, anistiou-os.

(Texto do Ir.’. José Fernando Coelho Val Quintans, Chancelaria da A.'.R.'.F.'.G.'.B.'.L.'.M.'. Vigilância, nº 1)

Peça apresentada em Loja pelo Ir.'. Rodrigo José de Oliveira Freitas, A.'.R.'.L.'.S.'. Guardiões da Luz, n.º 64, Gameleira/PE, em 20/03/2013.

 

 

 

 

 

INSCRIÇÕES PARA XLII ASSEMBLEIA GERAL DA CMSB CAMPO GRANDE/MS - 05 a 09 de julho de 2013

 

Comunicamos-lhes, que a Grande Loja bloqueou, através da Bell Tur (Isabel 062 8426-8355), até o próximo dia 20, 20 passagens aéreas para Campo Grande, para garantir o excelente preço oferecido, R$ 578,76 ida e volta pela GOL, em 06 pagamentos. Foi feito também o bloqueio de apartamentos no hotel IBIS.
Para quem deseja participar, o investimento total será de R$ 3.237,52 para o casal, assim discriminado:

 

DESCRIÇÃO               IRMÃO              CUNHADA       TOTAL      

INSCRIÇÃO:             R$   600,00      R$ 400,00           R$ 1.000,00

AÉREO                   R$    578,76     R$ 578,76           R$ 1.157,52

HOSPEDAGEM       R$ 1.080,00           -                   R$ 1.080,00

TOTAL                    R$ 2 258,76     R$ 978,76           R$ 3.237,52


O embarque será no dia 04 e o retorno no dia 10 de julho do corrente ano.

O valor do Hotel pode ser pago até o dia 30 de junho ou dividido em 04 vezes.

Aqueles que pretendam dar uma esticada e conhecer “Bonito”, o retorno ocorrerá no dia 14 de julho e o “tour” custará R$ 950,00 por pessoa, incluindo transporte, hospedagem e passeias às atrações locais, e será cobrada uma diferença do aéreo de R$ 94,82 por pessoa. Para esta opção temos um bloqueio de 10 passagens aéreas e 10 passeios.

Considerando a importância da Assembleia e que a cidade de Campo Grande e o estado de Mato Grosso do Sul são dotados de enorme potencial turístico em
função dos atrativos naturais, destacando-se: Bonito – com seus lagos e cachoeiras - , o Pantanal Matogrossense, a beleza e o modernismo de Campo
Grande, a diversidade cultural, tradições, culinária e costumes típicos da região Centro Oeste, provenientes das influências de diversas etnias, principalmente
indígenas e dos vizinhos fronteiriços, com destaque para o Paraguai, onde está a cidade de Pedro Juan Caballero, fronteira com Ponta Porã, com sua atrativa “zona franca”, dentre outros, o Sereníssimo Grão Mestre Dimas José de Carvalho, espera que a Grande Loja se faça representar com uma significativa comitiva.

GLMPE

 

No dia 08 de Janeiro, p.p., o Sen.'. Gr.'. M.'. da GLMPE instalou o Ir.'. Nelson Raposo Braga para adminsitração da A.'.R.'.L.'.S.'. Guardiões da Luz, n.° 64, no Or.'. de Gameleira/PE. A cerimônia foi realizada na A.'.R.'.G.'.B.'.C.'.L.'.S.'. Fraternidade Palmarense, n.° 01, no Or.'. de Palmares/PE, onde estiveram presentes, além da comitiva do Sen.'. Gr.'. M.'., IIr.'. de vários OOr.'..

C O N V I T E

 

Caros Irmãos de nossa

Sublime Ordem

S.'.F.'.U.'.

Cumprimentando-os fraternalmente, informamos que no próximo dia 16/12/2012 (domingo), às 7h00, a nossa humilde Oficina estará realizando - A.'.G.'.D.'.G.'.A.'.D.'.U.'.- uma Sessão Magna de Iniciação que permitirá o ingresso de mais um obreiro em nossa sagrada Ordem.

Para os profanos, a Iniciação deve ser um momento inesquecível, por estarem adentrando em uma das Instituições mais respeitáveis do mundo. Esse momento deve ser revestido de elevada espiritualidade, beleza e seriedade, que somente os verdadeiramente iniciados nos mistérios da Maçonaria podem proporcionar aos neófitos.

Assim, como uma forma de demonstrarmos nosso apoio ao novo Irmão e, também, de reafirmarmos nossa reverência à nossa sublime Ordem, necessário se faz que participemos em bom número desses momentos extraordinários, em que uma Loja Maçônica abre a porta do seu Templo para que homens livres e de bons costumes tenham a honra de entrar pela primeira vez e possam participar dos nossos augustos trabalhos.

Neste sentido, os que fazem a Loja Guardiões da Luz, n.° 64, conclamam a todos os Obreiros que fortaleçam as nossas Colunas com suas respeitáveis presenças, unindo vibrações e pensamentos positivos para o bom êxito dos nossos trabalhos.

Agradecendo antecipadamente pela honrosa atenção, rogamos ao G.'.A.'.D.'.U.'. que nos ilumine a todos, nos proteja em Seu poder infinito e nos guarde na Sua paz!

Fraternalmente,

Charles Gustavo de Araújo Krichna

V.'.M.'.

ENTENDENDO O HINO DA MAÇONARIA

 

Da luz que de si difunde

Sagrada Filosofia

Surgiu no mundo assombrado

A pura Maçonaria

 

A Idade Média é considerada a “idade das trevas”, os “mil anos de escuridão”, pois a Igreja Católica impedia a evolução da ciência e controlava a educação, promovendo a submissão da razão em nome da fé. Após o fim da Idade Média, tem-se a Idade Moderna, na qual surgiram o Iluminismo e a Maçonaria. A Maçonaria é considerada, junto de outras instituições, a responsável pela difusão do ideal de livre busca da verdade.


Maçons, alerta!  ]

Tendes firmeza  ]     Refrão

Vingais direitos  ]

Da natureza       ]

 

Os “direitos da natureza” são os direitos naturais, defendidos pelos jusnaturalistas. Trata-se dos direitos considerados próprios do ser humano, independente de época e lugar. Entre esses direitos, destaca-se os direitos a vida, a liberdade, a resistência à opressão, e a busca da felicidade. Esses direitos foram, em outras épocas, tomados do homem através da tirania e do fanatismo. E cada maçom deve defendê-los.

 

Da razão parto sublime

Sacros cultos merecia

Altos heróis adoraram

A pura Maçonaria

 

A alegoria da caverna, de Platão, mostra o homem cego e acorrentado pelas amarras da ignorância, e ensina que a descoberta do mundo deve se dar de forma gradativa. O homem ao sair da caverna sofre como um recém-nascido quando do parto, mas ambos ganham um mundo novo. Após os anos de “mundo assombrado”, a humanidade assiste o nascimento da Maçonaria, uma Ordem cujos ritos cultuam a razão, retirando homens da caverna da ignorância e dando-lhes a luz de uma nova vida. Talvez por isso da Maçonaria ser berço de tantos heróis e libertadores.

 

(Refrão)

 

Da razão suntuoso Templo

Um grande Rei erigia

Foi então instituída

A pura Maçonaria

 

O grande Rei erigindo um suntuoso Templo da razão é o Rei Salomão, tido como possuidor de toda a sabedoria. E é da construção de seu templo que alegoricamente foi instituída a Maçonaria, visto ter na lenda dessa construção o terreno fértil para a transmissão de muitos de seus ensinamentos.  

 

(Refrão)

 

Nobres inventos não morrem

Vencem do tempo a porfia

Há de séculos afrontar

A pura Maçonaria

 

“Porfia” significa “disputa”. Apenas as ideias nobres vencem a disputa contra o tempo. A Maçonaria, por sua nobreza de ideais, tem sobrevivido ao passar dos séculos, ao contrário de muitas outras instituições que sucumbiram diante do tempo, sempre implacável.

 

(Refrão)

 

Humanos sacros direitos

Que calcara a tirania

Vai ufana restaurando

A pura Maçonaria

 

“Calcar” significa “pisotear”, “esmagar”, enquanto que “ufana” significa “orgulhosa”, “triunfante”. Em outras palavras, a estrofe diz que: a pura Maçonaria vai triunfante restaurando os sagrados direitos humanos que foram pisoteados pela tirania.

 

(Refrão)

 

Da luz depósito augusto

Recatando a hipocrisia

Guarda em si com o zelo santo

A pura Maçonaria

A Maçonaria guarda em si, com o devido cuidado, a luz da razão. Em seu interior, a hipocrisia é “recatada” (quieta, tímida, envergonhada), enquanto que a verdade é exaltada. A razão, duas vezes citada no hino, está diretamente ligada à verdade, esta o oposto da hipocrisia, pois não existe razão sem verdade, assim como a verdade só é encontrada com a razão. 

(Refrão)

 

Cautelosa esconde e nega

À profana gente ímpia

Seus Mistérios majestosos

A pura Maçonaria

 

A Maçonaria mantém seu caráter sigiloso e grupo seleto em proteção de seus augustos mistérios, para que aquelas pessoas ofensivas ao que é digno não possam alcançá-los.

 

(Refrão)

 

Do mundo o Grande Arquiteto

Que o mesmo mundo alumia

Propício, protege e ampara

A pura Maçonaria

 

E por fim, a Maçonaria é posta como instituição sagrada, da qual o próprio Grande Arquiteto do Universo é favorável, e por isso a protege.

 

(Refrão)

 

 

COMENTÁRIOS FINAIS:

Questão interessante sobre esse Hino, que recebeu o nome genérico de “Hino da Maçonaria” por não ter sido originalmente nomeado, é quanto a sua autoria. Várias fontes maçônicas o colocam como sendo letra e música de D. Pedro I. Não há documento algum que corrobore com essa teoria. Outras tantas fontes, inclusive o GOB, apontam o autor como sendo Otaviano Bastos, o que é impossível. O próprio Otaviano escreveu em sua obra “Pequena Enciclopédia Maçônica” que a música é de D. Pedro I, mas a letra é de autor desconhecido.

Há ainda outra questão relacionada ao hino e que merece atenção. Alguns escritores que se propuseram a interpretar o hino, ao se depararem com o termo “recatando a hipocrisia”, não compreendendo seu real significado, cometeram o gravíssimo erro de modificar a letra do hino para “recatada da hipocrisia”, de forma que o hino pudesse se encaixar devidamente aos seus entendimentos, em vez do contrário. Ora, imagine modificar a letra de um hino musicado por D. Pedro I, cujo valor histórico e maçônico é incalculável, para se alcançar a interpretação desejada... é o que podemos chamar de “estupro da história”.

 

CONSULTAS:

GUIMARÃES, José Maurício: Dissecando o Hino da Maçonaria. Portal “Formadores de Opinião” e Portal “Samaúma”.

RIBEIRO, João Guilherme da C.: O Livro dos Dias 2012. 16a Edição. Infinity.

 

RUP, Rodolfo: O Hino Maçônico Brasileiro. Portal Maçônico “Samaúma”.